O ensino a distância
entrando no cotidiano de minha práxis pedagógica!
Após
quase vinte e dois anos de magistério, ciente de que a constante reciclagem e
formação continuada são duas importantes ferramentas que auxiliam minha práxis,
resolvi conhecer mais de perto o EAD. Que já há algum tempo, vem chamando minha
atenção quando me deparo com alguma campanha publicitária; pois a imagem que
tinha do ensino a distancia era a visão de mais ou menos umas três décadas
anteriores que sua finalidade era conhecida como recurso para superação de
deficiências educacionais, qualificação profissional e aperfeiçoamento
profissional ou somente como atualização. Mas hoje com a atual velocidade que o
mundo nos empõe, objetivando suprir a imensa gama de necessidades do conhecimento
humano e com tempo e espaços, cada vez mais ligados em cronômetros
supersônicos; esse tipo de educação vem contemplar: outras formas de interação
no meio educacional, bem como espaço e tempo dentro do sistema educacional. E
suas bases estão totalmente amparadas em decreto assegurando sua eficácia,
momentos presenciais para avaliações, durabilidade do curso igualado aos
presenciais, bem como metodologia de ensino e as demais vantagens e obrigações
pertinentes. Sua diferença se caracteriza pela forma de se relacionar os
atores: professores x alunos x grupo de estudo.
Então
podemos perceber que os recursos usados para estudar e ensinar se ampliaram,
ofertando novas possibilidades para quem quer buscar uma instrução ou curso
podendo optar em: presenciais, semipresenciais e à distância. E o professor, orientador ou tutor, não
importa a nomenclatura, não deixa de ser um mediador de aprendizagens, dispõe
de diversos recursos para atingir seu propósito, podendo estar próximo de seus
alunos; conectados, interligados por tecnologias que levam o nome de
telemáticas, como a Internet e em especial as hipermídia. Outros recursos
também são usados como: vídeo, CD ROM, notebook, Ipod, celular e outras tantas
que aparecerem para facilitar nosso cotidiano, não é mesmo? Fica assim notório
que o ensino a distância nos propicia uma comunicação bem ramificada podendo
incorporar um número maior de participantes e possibilidades de interação.
Percebo
claramente que, quando nos propomos a entrar em contato com essa modalidade de
ensino devemos estar pré-dispostos a nos desafiar, pois o aluno é orientado a
pesquisar e entender o conteúdo de forma a participar ativamente do objeto de
estudo, bem diferente era formação que eu e muitos tiveram, mas vale lembrar
que como dizia Belchior “O novo Sempre
Vem”, e podemos e devemos nos empoderar desses recursos, principalmente
quando exercemos a docência; a final creio que nenhum professor deseja sentir
que sua metodologia e técnicas estão obsoletas, pois somos vaidosos com nossa
práxis para deixar isso ocorrer, concorda?
Agora
que fiz minha iniciação como aluna EAD, quero que essa aventura do conhecimento
me surpreenda, encante, absorva, transforme e acima de tudo deixe a marca da
produtividade, que tem a sensação orgulhosa do dever cumprido. Não pense que
estou fazendo um discurso demagogo, estou falando de sentimentos internos de
uma professora que sou, imaginando que milhares de docentes compartilham desse
mesmo sentimento, pois compartilhar as angústias já está bem cristalizado
historicamente. Minha proposta é que também cristalizemos coisas que nos deixe
felizes e orgulhosos, quando olhamos nossa práxis no espelho.
Que
nosso espelho nos sorria sempre!
Rosangela Aparecida de Jesus
Bibliografia
Compreenderead.blogspot.com
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