A pulsão do currículo frente às novas tecnologias
“Sua visão clareará apenas quando você conseguir olhar para seu próprio
coração. Aquele que vê o lado de fora, sonha; aquele que vê o lado de dentro,
desperta”.
Carl Gustav Jung
Considero
o currículo como coração da Educação, pois é ele quem determina o conteúdo e
fluxo do conhecimentos pensados e trabalhados pela escola, por ter uma
importância vital, é sempre motivo de debates, estudos, reflexões, avaliações,
reavaliações; pela minha visão romântica, faço uma comparação com
a função do coração humano, pois os dois são incansáveis na pulsão de vida, e
no caso do currículo, exerce uma função de oxigenação dos caminhos percorridos
pela escola, caminhos esses, todos demarcados pela sociedade do conhecimento.
O
currículo é um tema muito evidenciado dentro da escola, nos congressos
educacionais, por seus mantenedores públicos ou privados e pela sociedade como
um todo, a qual vem apontando o despreparo dos profissionais ingressantes no
mercado. E como possível causa, alguns elementos oponentes nessa trajetória, tais como: teoria x prática, acumulo de conhecimento x organização do mesmo,
condições ideais x reais; e essas possíveis causas não são tão recentes assim.
Em 2004 Ladislau Dowbor, discorre sobre tais indagações em uma entrevista
concedida à rede Vida, destaco a falta da prática (vivencia) do
estudante que ingressa no mercado de trabalho.
Mas
uma vez, volto a olhar para o currículo como um órgão vital, que para manter-se
saudável, precisa de nossos cuidados e devemos observá-lo de dentro para fora,
permitindo uma avaliação pessoal que se expanda para a escola com nossos pares,
repensando e ajustando o que for flexível, e o que não for, mas o coletivo
entender como necessário para esse aluno, é legitimo encaminhar as demandas para os respectivos
mantenedores, podendo assim vislumbrar que, o currículo do sonho desperte,
pulsando com vigor dentro desse fantástico ser chamada Educação.
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