O
QUE BUSCAMOS NA FORMAÇÃO CONTINUADA?
A formação continuada é elemento
fundamental para os profissionais da educação, oferecida em larga escala por
órgãos públicos e privados, objetivando acomodar os diversos tendões de Aquiles
da educação, seu foco principal é gerar benefícios produtivos para as demandas
emergentes.
Na busca desses benefícios quantos de nós,
professores, ao concluir uma formação, exalamos muita dopamina ficando
completamente tomados por essa substancia química que nosso organismo produz, liberando
animação, vontade e empolgação para diversas ações pedagógicas, ela nos toma de
assalto, fazendo com que arregacemos a manga convidando esse novo aprendizado a
participar da dinâmica de nossa sala de aula.
Creio que milhares de professores já
passaram por experiência assim, colhendo retornos frutíferos e outros nem
tanto, mas sempre inovando na prática, vislumbrando aquela sensação benéfica da
dopamina, facilmente traduzida quando observamos, o aprendizado acontecendo
para o aluno dentro de um formato prazeroso.
Para se aprofundar nas questões do
prazer da aprendizagem a sugestão é o artigo de José Armando Valente (http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%201 /aprendizagemcontinuado.pdf) no qual é explanado as fases
da vida relacionando-as com a aprendizagem.
Percebe que nas formações
que realizamos ao logo de nossa vida profissional, esperamos nossas “dopaminas”
educacionais, e as temos, mas algo acontece nesse processo, que também provoca
falhas nos neurotransmissores da Endorfina, Serotonina e Dopamina; e essas
falhas são nocivas para os estímulos que movem os processos de ensino e
aprendizagem na sala de aula.
Não estou procurando
“culpados”, pois quando desperdiçamos nossa energia nessa procura, esquecemos
de dar importância para o que realmente interessa, o efetivo processo de
ensino/aprendizagem.
Quero aqui, chamar a
atenção para a permanência e durabilidade dos efeitos positivos das formações
continuadas, pois se elas estão constantemente na atmosfera de nossa sala, há
forte probabilidade de percorrer os corredores da escola e fazer novos adeptos.
Então no decorrer de uma
formação devemos ser aprendizes dedicados para usufruí-la na totalidade, mas
também exigindo de seus organizadores clareza, desempenho, empenho e qualidade
para alimentar os neurotransmissores do conhecimento.
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