VOZES FEMININAS

segunda-feira, 6 de abril de 2015

DOPAMINA PARA OS CORREDORES DA ESCOLA!


O QUE BUSCAMOS NA FORMAÇÃO CONTINUADA?

A formação continuada é elemento fundamental para os profissionais da educação, oferecida em larga escala por órgãos públicos e privados, objetivando acomodar os diversos tendões de Aquiles da educação, seu foco principal é gerar benefícios produtivos para as demandas emergentes.
Na busca desses benefícios quantos de nós, professores, ao concluir uma formação, exalamos muita dopamina ficando completamente tomados por essa substancia química que nosso organismo produz, liberando animação, vontade e empolgação para diversas ações pedagógicas, ela nos toma de assalto, fazendo com que arregacemos a manga convidando esse novo aprendizado a participar da dinâmica de nossa sala de aula.
Creio que milhares de professores já passaram por experiência assim, colhendo retornos frutíferos e outros nem tanto, mas sempre inovando na prática, vislumbrando aquela sensação benéfica da dopamina, facilmente traduzida quando observamos, o aprendizado acontecendo para o aluno dentro de um formato prazeroso.
Para se aprofundar nas questões do prazer da aprendizagem a sugestão é o artigo de José Armando Valente (http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%201  /aprendizagemcontinuado.pdf)  no qual é explanado as fases da vida relacionando-as com a aprendizagem.
Percebe que nas formações que realizamos ao logo de nossa vida profissional, esperamos nossas “dopaminas” educacionais, e as temos, mas algo acontece nesse processo, que também provoca falhas nos neurotransmissores da Endorfina, Serotonina e Dopamina; e essas falhas são nocivas para os estímulos que movem os processos de ensino e aprendizagem na sala de aula.
Não estou procurando “culpados”, pois quando desperdiçamos nossa energia nessa procura, esquecemos de dar importância para o que realmente interessa, o efetivo processo de ensino/aprendizagem.
Quero aqui, chamar a atenção para a permanência e durabilidade dos efeitos positivos das formações continuadas, pois se elas estão constantemente na atmosfera de nossa sala, há forte probabilidade de percorrer os corredores da escola e fazer novos adeptos.

Então no decorrer de uma formação devemos ser aprendizes dedicados para usufruí-la na totalidade, mas também exigindo de seus organizadores clareza, desempenho, empenho e qualidade para alimentar os neurotransmissores do conhecimento.

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