VOZES FEMININAS

sábado, 18 de abril de 2015

AS REDES DA REDE ESCOLAR

Como montar uma rede virtual de conhecimento na minha escola?


Algumas pessoas acham que foco significa dizer sim para a coisa em que você irá se focar. Mas não é nada disso. Significa dizer não às centenas de outras boas idéias que existem. Você precisa selecionar cuidadosamente.



Destaquei esse pensamento de Steve Jobs porque creio que a educação no mundo do conhecimento deve ser cuidadosa e selecionar bem o foco, atingindo novos elementos cognitivos, na perspectiva do que deve ser a escola dessa sociedade. E para essa formação de escola, nós profissionais da educação devemos nos perceber nas diversas redes que a escola tem conexão, quero dizer, tudo que é do Humano reverbera na escola, e temos que trabalhar tranquilamente com o que surgir, pois as diversidades me parecem ser as entranhas da escola. E nesse emaranhado de redes, a escola assume uma posição que exige imparcialidade mas, certeza nos seus propósitos. E ao ler o texto de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, (http://eproinfo. mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%201/tecnologiaNaEscola.pdf). Pus-me a pensar no espaço micro da escola, portanto, minha rede, a escola em que trabalho. Como essa unidade escolar entende o pensamento em rede? O que é Trabalho em rede?Como seus participantes se posicionam para a busca de soluções? Como otimizar as redes tecnológicas para todos os seus membros?

Mediante esses pensamentos, os quais em data oportuna serão compartilhados, provavelmente no HTPC, creio que minha rede deverá buscar sua maturidade e cuidadosamente selecionar entre diversas possibilidades, as quais estiverem de encontro com o seu perfil, para que, realmente aconteça o empoderamento do conhecimento oferecido no espaço virtual, porque nessa seleção de ações pedagógicas, cada membro vai se reconhecer contribuindo e aprendendo significativamente ,e com essa nova postura dentro da unidade escolar (Rede), surgirá novas posturas de cada um e de todos, as quais provavelmente mudará o jeito desses membros de: pensarem, agirem,sentirem e viver a educação escolar. 



Não pensem que estou sendo utópica ou sonhadora,simplesmente estou me pautando pelas evoluções históricas de nossa educação. Talvez ainda tenham muitos céticos com relação ao aprendizado em rede nas escolas, mas quando nos permitimos arriscar boas surpresas podem ocorrer, e o receio que o novo trás se reverterá em novas metodologias, para esta escola que faz parte da sociedade do conhecimento.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

O TESOURO DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO ACULTURANDO A ESCOLA

O TESOURO DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO ACULTURANDO A ESCOLA

O CONVÍVIO COM OS HIPERTEXTOS


“Trabalhar não é exclusivamente transformar um objeto ou situação em uma outra coisa, é também transformar a si mesmo em e pelo trabalho. Em termos sociológicos, pode-se dizer que o trabalho modifica a identidade do trabalhador, pois trabalhar não é somente fazer alguma coisa, mas fazer alguma coisa de si mesmo, consigo mesmo.”
Tardif, Maurice; Raymond, Danielle

Ao ler um pouco mais sobe as tecnologias da comunicação e informação (TCI), percebi sua imensidão de riquezas , portanto cabe, fazer esse juízo, definindo-o como Tesouro, o qual encontro ao mergulho no assunto, atingindo bem lá no fundo o verdadeiro sentido de suas letras. Ah! Como foi bom esse mergulho, inspirando-me produtivamente, pois até usei sua sigla (TCI) para compor o título da minha escrita.
Se despertar sua curiosidade sobre o assunto, recomendo que se faça uma leitura no texto extraído do Salto para o futuro/TV Escola(http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Feproinfo.mec.gov.br%2Fwebfolio%2FMod86886%2Funidade%25201%2Fescola_tecnologia_tornaghi.doc&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNF7doXZ5Mp1d2b07I7V1Zy5x3Xw7g).  Escola faz tecnologia faz escola – Programa 1; o qual, poderá abrir novos horizontes em suas elaborações e prática.
Apropriar-se dos hipertextos revaloriza  nossos conceitos, nos levando para uma criticidade mediadora entre, o “Eu” x o profissional, que habitam dentro de cada um de nós.  E é exatamente por esse motivo que coloquei  a citação acima acreditando que, exercer nossa profissão é bem isso mesmo, uma constate transformação que é basilar para o conhecimento.
Estou fazendo “algumas coisas” enquanto professora aprendiz que, estão resultando elaborações que julgo serem muito positivas, pois estou iniciando um projeto com meus alunos, para nos tornamos agentes ativos na utilização e produção de tecnologias. Quando esse projeto estiver totalmente estruturado vou compartilhar, mas já posso dizer que, a idéia inicial partir da minha maior apropriação e convívio com os hipertextos que, revelou  novas características da Profª Rosangela, aculturadas por outras filosofias e outros olhares para a escola.
Tenho convicção que muitos professores estão se beneficiando da TCI,  as grandes questões são: Como expandi-las em sua totalidade na instituição escolar? Que ações serão pertinentes desenvolver em nossa escola? Como adequá-las nas diversas faixas etárias? Para que realmente o aluno torne-se executor dessas ferramentas no ambiente escolar, usando-as com a mesma naturalidade de um caderno.

Creio que toda grande transformação começa por, mudanças em pequenas atitudes individuais,  então divulgo minhas experiências na web, nos HTPC’s e em encontros educacionais, acho que todo tesouro deve ser compartilhado, pois só assim sua beleza se tornará real. Então deixe seus tesouros aparentes, divulgue-os, orgulhe-se, pois você, professor, é de fato, precioso para a educação. 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

O DESAFIO HOLÍSTICO DO CURRÍCULO



A pulsão do currículo frente às novas tecnologias


Sua visão clareará apenas quando você conseguir olhar para seu próprio coração. Aquele que vê o lado de fora, sonha; aquele que vê o lado de dentro, desperta”.
Carl Gustav Jung

Considero o currículo como coração da Educação, pois é ele quem determina o conteúdo e fluxo do conhecimentos pensados e trabalhados pela escola, por ter uma importância vital, é sempre motivo de debates, estudos, reflexões, avaliações, reavaliações; pela minha visão romântica, faço uma comparação com a função do coração humano, pois os dois são incansáveis na pulsão de vida, e no caso do currículo, exerce uma função de oxigenação dos caminhos percorridos pela escola, caminhos esses, todos demarcados pela sociedade do conhecimento.
O currículo é um tema muito evidenciado dentro da escola, nos congressos educacionais, por seus mantenedores públicos ou privados e pela sociedade como um todo, a qual vem apontando o despreparo dos profissionais ingressantes no mercado. E como possível causa, alguns elementos oponentes nessa trajetória, tais como: teoria x prática, acumulo de conhecimento x organização do mesmo, condições ideais x reais; e essas possíveis causas não são tão recentes assim. Em 2004 Ladislau Dowbor, discorre sobre tais indagações em uma entrevista concedida à rede Vida, destaco  a falta da prática (vivencia) do estudante que ingressa no mercado de trabalho.
Mas uma vez, volto a olhar para o currículo como um órgão vital, que para manter-se saudável, precisa de nossos cuidados e devemos observá-lo de dentro para fora, permitindo uma avaliação pessoal que se expanda para a escola com nossos pares, repensando e ajustando o que for flexível, e o que não for, mas o coletivo entender como necessário para esse aluno, é legitimo encaminhar as demandas para os respectivos mantenedores, podendo assim vislumbrar que, o currículo do sonho desperte, pulsando com vigor dentro desse fantástico ser chamada Educação.


terça-feira, 7 de abril de 2015

A SACOLA MULTIFUNCIONAL DO PROFESSOR


O que carregavam as normalistas? O que carregamos hoje?

Já ouvi dizer que para reconhecer um professor dentre a multidão, existem dicas bem interessantes. Separei duas delas que são bem contundentes ao meu ver. Primeira dica observe as pessoas que portam junto com suas bolsas sacola também, segunda, observe mais atentamente as que portarem mais de uma sacola ou além da bolsa e da sacola também acomodar entre os braços pastas, livros e cadernos, existe grande probabilidade dessa pessoa ser um professor. Ah! Como gostamos de sacolas! Será que somos muito apegados ao conhecimento e por isso fazemos questão de carregá-lo bem de pertinho? Ou, como nosso tempo é atrelado ao cronômetro aproveitamos o caótico transito das grandes cidades para agilizar uma leitura ou tarefa? Acredito que seja por essas duas possibilidades concomitantemente. Em determinados momentos presenciei no transportes públicos, uma professora corrigindo avaliações, outra fazendo recorte e eu como curiosa que sou, espichei um pouco meus olhos e pude ver um plano de aula sobre a planificação de um cubo, ficando fácil percebê-lo no recorte.
Hoje já estamos mais “moderninhas”, pois a mais ou menos dois anos atrás uma professora chegou chateada na escola relatando o furto de seu notbook, o qual sempre carregava em uma sacola utilizando-o no percurso da escola dentro do transporte público. Seu lamento maior era que nele estava o portifólio de seus alunos.
Incrementamos nossas sacolas com novos recursos tecnológicos, mas ainda continuamos carregando sacolas fisicamente reais e outras tantas que não são fisicamente palpáveis, mas que demanda uma boa carga energética. Vamos pegar uma delas? Escolhi a sacola que carrega as questões históricas de nossa profissão, mas antes de olhar seu conteúdo e já que entramos em fatos históricos. Vamos fazer uma pequena observação. Em determinadas mudanças de comportamento humano ou novo ciclo, surgem palavras ou frases chavões. Destaco nessa ultima década a palavra multifuncional, pois tem um grande apelo social para a conquista de sucesso e lucratividade e se apresenta carregada de armadilhas sedutórias por de trás de suas letras, pois há de ter muita vitalidade para superar e satisfazer uma sociedade volátil. 
O artigo “ As sereias do mundo eletrônico” de Paulo Blikstein e Marcelo Zuffo-2001 (http://www.bliks­tein.com/paulo/documents/books/BliksteinZuffo-MermaidsOfE-Teaching-OnlineEdu­cation.pdf), fala das armadilhas da funcionalidade e seus meandros dentro da instituição educacional. Falando em nossa instituição, voltemos a nossa sacola histórica. Viajei até o inicio da minha vida acadêmica deparando-me com uma ação muito comum das professoras na época. Era rotineiro que elas realizassem “inspeções higiênicas”, verificando as madeixas para prevenção e controle de piolhos, limpeza das unhas, orelhas e afins. Não estou falando de um passado muito distante, apenas de quatro décadas na qual a formação das professoras se dava através de um curso chamado de curso normal. Fui alfabetizada pelas normalistas e dentre as funções do cargo essas “inspeções” eram naturais dentro do regime que regulava o país na época.

Concluo que, a multifuncionalidade na educação, deva ser tão antiga quanto a própria profissão e cabe a nós professor de hoje fazermos uma “inspeção” em nossas sacolas e de fato perceber o que pode estar excedente nessa bagagem. 

segunda-feira, 6 de abril de 2015

DOPAMINA PARA OS CORREDORES DA ESCOLA!


O QUE BUSCAMOS NA FORMAÇÃO CONTINUADA?

A formação continuada é elemento fundamental para os profissionais da educação, oferecida em larga escala por órgãos públicos e privados, objetivando acomodar os diversos tendões de Aquiles da educação, seu foco principal é gerar benefícios produtivos para as demandas emergentes.
Na busca desses benefícios quantos de nós, professores, ao concluir uma formação, exalamos muita dopamina ficando completamente tomados por essa substancia química que nosso organismo produz, liberando animação, vontade e empolgação para diversas ações pedagógicas, ela nos toma de assalto, fazendo com que arregacemos a manga convidando esse novo aprendizado a participar da dinâmica de nossa sala de aula.
Creio que milhares de professores já passaram por experiência assim, colhendo retornos frutíferos e outros nem tanto, mas sempre inovando na prática, vislumbrando aquela sensação benéfica da dopamina, facilmente traduzida quando observamos, o aprendizado acontecendo para o aluno dentro de um formato prazeroso.
Para se aprofundar nas questões do prazer da aprendizagem a sugestão é o artigo de José Armando Valente (http://eproinfo.mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%201  /aprendizagemcontinuado.pdf)  no qual é explanado as fases da vida relacionando-as com a aprendizagem.
Percebe que nas formações que realizamos ao logo de nossa vida profissional, esperamos nossas “dopaminas” educacionais, e as temos, mas algo acontece nesse processo, que também provoca falhas nos neurotransmissores da Endorfina, Serotonina e Dopamina; e essas falhas são nocivas para os estímulos que movem os processos de ensino e aprendizagem na sala de aula.
Não estou procurando “culpados”, pois quando desperdiçamos nossa energia nessa procura, esquecemos de dar importância para o que realmente interessa, o efetivo processo de ensino/aprendizagem.
Quero aqui, chamar a atenção para a permanência e durabilidade dos efeitos positivos das formações continuadas, pois se elas estão constantemente na atmosfera de nossa sala, há forte probabilidade de percorrer os corredores da escola e fazer novos adeptos.

Então no decorrer de uma formação devemos ser aprendizes dedicados para usufruí-la na totalidade, mas também exigindo de seus organizadores clareza, desempenho, empenho e qualidade para alimentar os neurotransmissores do conhecimento.

domingo, 5 de abril de 2015

HORA E MOMENTO DE REPENSAR A CONDIÇÃO DE PROFESSOR!


 

FOCO E VIGILÂNCIA NOS HORÁRIOS DE TRABALHOS COLETIVOS (HTPC’s)


A vida contemporânea nos trás a urgência e a agilidade como: pré-requisitos para solucionar as demandas que são diversas, e temos que ter tentáculo de polvo com tamanha versatilidade para dar conta do que surge, não é mesmo?
Ao ler Antonio Nóvoa (http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevis­ta.asp?cod_entrevista=59), meu pensamento se voltou para os nossos HTPC’s, tentei fazer uma viagem no tempo de todos que participei, e com raríssimas exceções eles sempre tiveram muitos informes, diversas demandas, fora àqueles que tem acontecimentos fora da rotina, ocupando um tempo enorme dessas horas tão preciosas.  O planejamento fica espremido, mas como sempre somos muito criativas, diversas vezes afinamos algumas coisas na “reunião corredor”, para quem não sabe, definimos algumas atividades  e metodologia em pequeninos instantes na frente da porta das parceiras de trabalho.
Nestes momentos usamos nossos tentáculos em potencia alta, já que estamos fazendo varias coisas no mesmo instante, e o incrível que surgem boas praticas!!! Mas deixando de lado as versatilidades peculiares da profissão, voltando para os cronômetros cotidianos, volto a indagar. Quanto tempo temos para pensar, repensar, elaborar, construir e reconstruir a nossa condição de professor na sociedade do conhecimento?
Não devemos nos desesperar com esse cronômetro desfavorável, mas aproveitar e nos empoderar desses momentos, denunciando e demonstrando sempre que: É saudável e muito produtivo para a unidade escolar como um todo, quando seu corpo docente percebe que tem escuta para suas inquietações, dentro da frenética demanda cotidiana, a qual nos encontros de HTPC’s pode esperar um pouquinho, pois a escuta fortalece e re-significa os caminhos da prática pedagógica, bem como a superação de obstáculos e tomada de decisão. 

sábado, 4 de abril de 2015

Os caminhos da prática pedagógica

Os caminhos da prática pedagógica
Rosangela Aparecida de Jesus

Tabuleiro de jogo matemático desenvolvido para
 trabalhar multiplicação com meus alunos



O refletir para novas elaborações da prática pedagógica para a sociedade de hoje, está fortemente marcado no artigo de Juan Ignácio Pozo      ( http://www.udemo.org.br/A%20sociedade.pdf) que chama a nossa atenção inicialmente para essa questão de, opiniões e estatísticas contrárias entre as aprendizagens x fracasso; Que encontram-se envolvidos por uma sociedade denunciante da necessidade constante da busca do aprender, que nos levam a mudanças, que levam para outras e assim a novas práticas.
Parece-me uma ciranda de transformações sociais emergentes, em que, todos estão atuando em suas cirandas individuais, no sentido de peneira, limpando e aparando suas arestas do conhecimento; e ao mesmo tempo dentro do seu grupo, na roda da dança da vida.
E dentro das minhas cirandas exercito o refletir, repensar, questionar e rever sempre, os caminhos de minha pratica, pois creio que devemos utilizar as boas experiências já vividas, mas não devemos entrar em condições obsoletas de pensamentos e ações que dão brechas para o fracasso.
Claro que já aconteceram, e continuam acontecendo mudanças benéficas, transformadoras para a pratica pedagógica, mas percebo também que, nos esbarramos em paradigmas cristalizados “pela cultura escolar”, onde, é notório que, ainda muitos profissionais demonstram ações e reações desconfortáveis ao executar afazeres pedagógicos utilizando novas ferramentas tecnológicas.
Meu caminho de reflexão aqui é, o empoderamento da escola mediante os diversos acessos tecnológicos, dando a eles sentido e a devida valorização, fazendo com que possamos senti-los, na grade curricular; nos planejamentos bimestrais, trimestrais, semestrais e anuais; no projeto político pedagógico; nos encontros semanais de professores, enfim, no cotidiano escolar; pois creio que o novo deixa de assustar, a medida em que acaba se tornando parte do dia-a-dia, e que cada um e todos procurem caminhos para utilizar esses acessos tecnológicos, com ações frutíferas, utilizando tudo que está disponível, objetivando, saciar a sede das diversas aprendizagens, e conseqüentemente a diminuição maciça dos fracassos. Evidente que para obtermos sucesso há de ser necessário à humildade do aprender e apreender, pré-requisitos em nossa sociedade atual. Na qual, todos os participantes da instituição escola, possam ter a oportunidade de aprender e ensinar ao mesmo tempo, isto é, quando o professor em sua rotina de sala de aula, realizar os levantamentos prévios do conhecimento de seus alunos, incluir também os tecnológicos.

Para a inclusão deste, o professor deverá estar pré-disposto a aprender com seus alunos, e mediante esses novos conhecimentos, reunir indagações e provocações que levem, seus alunos a elaborações, oportunizando elevar sua criticidade, para que acessem as diversas janelas dos conhecimentos inerentes.       


sexta-feira, 3 de abril de 2015

O ENSINO A DISTÂNCIA ENTRANDO NO COTIDIANO DE MINHA PRÁXIS PEDAGÓGICA!

O ensino a distância entrando no cotidiano de minha práxis pedagógica!

Após quase vinte e dois anos de magistério, ciente de que a constante reciclagem e formação continuada são duas importantes ferramentas que auxiliam minha práxis, resolvi conhecer mais de perto o EAD. Que já há algum tempo, vem chamando minha atenção quando me deparo com alguma campanha publicitária; pois a imagem que tinha do ensino a distancia era a visão de mais ou menos umas três décadas anteriores que sua finalidade era conhecida como recurso para superação de deficiências educacionais, qualificação profissional e aperfeiçoamento profissional ou somente como atualização. Mas hoje com a atual velocidade que o mundo nos empõe, objetivando suprir a imensa gama de necessidades do conhecimento humano e com tempo e espaços, cada vez mais ligados em cronômetros supersônicos; esse tipo de educação vem contemplar: outras formas de interação no meio educacional, bem como espaço e tempo dentro do sistema educacional. E suas bases estão totalmente amparadas em decreto assegurando sua eficácia, momentos presenciais para avaliações, durabilidade do curso igualado aos presenciais, bem como metodologia de ensino e as demais vantagens e obrigações pertinentes. Sua diferença se caracteriza pela forma de se relacionar os atores: professores x alunos x grupo de estudo. 
Então podemos perceber que os recursos usados para estudar e ensinar se ampliaram, ofertando novas possibilidades para quem quer buscar uma instrução ou curso podendo optar em: presenciais, semipresenciais e à distância.  E o professor, orientador ou tutor, não importa a nomenclatura, não deixa de ser um mediador de aprendizagens, dispõe de diversos recursos para atingir seu propósito, podendo estar próximo de seus alunos; conectados, interligados por tecnologias que levam o nome de telemáticas, como a Internet e em especial as hipermídia. Outros recursos também são usados como: vídeo, CD ROM, notebook, Ipod, celular e outras tantas que aparecerem para facilitar nosso cotidiano, não é mesmo? Fica assim notório que o ensino a distância nos propicia uma comunicação bem ramificada podendo incorporar um número maior de participantes e possibilidades de interação.
Percebo claramente que, quando nos propomos a entrar em contato com essa modalidade de ensino devemos estar pré-dispostos a nos desafiar, pois o aluno é orientado a pesquisar e entender o conteúdo de forma a participar ativamente do objeto de estudo, bem diferente era formação que eu e muitos tiveram, mas vale lembrar que como dizia Belchior “O novo Sempre Vem”, e podemos e devemos nos empoderar desses recursos, principalmente quando exercemos a docência; a final creio que nenhum professor deseja sentir que sua metodologia e técnicas estão obsoletas, pois somos vaidosos com nossa práxis para deixar isso ocorrer, concorda?
Agora que fiz minha iniciação como aluna EAD, quero que essa aventura do conhecimento me surpreenda, encante, absorva, transforme e acima de tudo deixe a marca da produtividade, que tem a sensação orgulhosa do dever cumprido. Não pense que estou fazendo um discurso demagogo, estou falando de sentimentos internos de uma professora que sou, imaginando que milhares de docentes compartilham desse mesmo sentimento, pois compartilhar as angústias já está bem cristalizado historicamente. Minha proposta é que também cristalizemos coisas que nos deixe felizes e orgulhosos, quando olhamos nossa práxis no espelho.
Que nosso espelho nos sorria sempre!


Rosangela Aparecida de Jesus

Bibliografia

Compreenderead.blogspot.com