Espaço de reflexão sobre diversas questões que envolvem os profissionais da educação.Como nos relacionamos hoje com o conhecimento e o aprimoramento pessoal.
Seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida e
nela só se tem uma chance de fazer aquilo que quer. Tenha felicidade bastante
para fazê-la doce. Dificuldades para fazê-la forte. Tristeza para fazê-la
humana. E esperança suficiente para fazê-la feliz. As pessoas mais felizes não
têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que
aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para
aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre. E para
aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
Nas últimas semanas letivas de Dezembro fomos contemplados com as
poesias de Clarice Lispector, que elevou os atributos pessoais e nos ajudou a
fazer a avaliação e retrospectiva de 2015, pois todos os meses desse ano foram
marcados por superações, desafios e conquistas realizadas sempre no coletivo,
demonstrando assim, o desprendimento, a aceitação e a compreensão que se faz
necessário no desenvolvimento de um trabalho em sala de aula na amplitude da
palavra coletivo.
Aprendemos novas habilidades que despertaram diversas emoções dentro de
cada um, fazendo brilhar nossos sonhos de futuro. Percebemos a amplitude de
possibilidades em nosso caminho e descobrimos profissões diferentes que, nos
despertaram novos interesses por cinegrafistas, coreógrafos, cenógrafos,
editores, interpretes, dançarinos, músicos, atores, roteirista, web designer e
jornalismo.
Que venha 2016, 17, 18, 19, 20............ Com novas descobertas e
possibilidades para a vida de cada um e todos!
Este
post é a finalização da webquest com estratégias matemáticas aplicadas no jogo
de dominó dentro da competição por equipe dos alunos do 3º ano C. Encerrando as
atividades do ano letivo, utilizando a tecnologia em sala de aula para elevar o
percurso de aprendizagem.
Após o ultimo conselho
de classe realizado todos puderam perceber o avanço significativo da turma que
encerra o ciclo de alfabetização com ótimo aproveitamento, pois a estratégia
dos recursos midiáticos elevou e valorizou a autoestima de todos. A turma de 31
alunos passa para o ano seguinte com 100% de alfabéticos na hipótese da
escrita, tendo 28 bons produtores textuais e 03 produtores iniciais, os 2
alunos atendidos pela educação especial também tiveram expressiva elevação em
seu percurso de aprendizagem explorando diversas habilidades nos trabalhos
propostos.
A web passa a ter uma
ampliação de sentido para todos, que perceberam que o mundo virtual nos leva
para explorações e aprendizados inimagináveis, compreenderam que sua utilização
ultrapassa os muros do senso comum abrindo novas “janelas” que permite a cada
um e a todos se perceberem atuantes na sua vida acadêmica, habilitando um
empoderamento nato que a cidadania nos traz.
A criação da webquest
atividade para casa foi uma ação escolhida pela professora objetivando que o
encerramento da utilização das TIC fosse marcado por atividades cotidianas
escolares, onde todos após leitura dos textos (pela web) e relatório individual
deveriam compartilhar com seu grupo, criando uma só conclusão, optando por
tabelas mais completas para, finalizar com um divertido e emocionante jogo de
dominó que coloca em prática as estratégias lógico-matemáticas absorvidas no
decorrer do ano.
Este post retrata a participação no seminário do PNAIC realizado no dia 29.10.15 no Teatro Clara Nunes - em Diadema - SP
A educação necessita internalizar de fato o trabalho em rede, que destaca habilidades e demonstra com maior propriedade a criatividade do professor, estreitando assim as relações de grupo, de escola e comunidade dentro desse órgão educacional.
Com esse estreitamento de relações, podemos perceber que os benefícios se sobrepõe as dificuldades. Mesmo que as dificuldades façam mudanças na rota, elas não alteram o foco principal, pois quando o grupo trabalha em rede soluções são mais rapidamente encontradas, oportunizando estabelecer diversas parcerias que necessariamente não precisam estar no meio de convívio.
Trabalhar com uma filosofia de rede significa ampliar o olhar e o fazer pedagógico para além dos muros da escola, assim abrimos espaços para o novo chegar!
Este post está sendo exibido hoje na mostra cultural da escola, é o resultando da visita ao jardim Botânico, com um questionamento sobre o porque da não preservação. Natureza x ações humanas.
ONDE ESTÁ NOSSA
CONSCIÊNCIA HUMANA?
Ao sair do jardim Botânico na Viagem de volta para a
escola, começamos a refletir sobre as belezas da natureza e o porque ainda não
temos uma consciência 100% ecológica. Cada um foi dando sua opinião de maneira
espontânea, dessa maneira acabaram surgindo vários temas como bullying,
preconceito racial e de gênero, intolerância religiosa entre outros.
O resultado dessa aula iniciada no ônibus foi uma grande
pesquisa e debate sobre esses temas, pois se não respeitamos nosso semelhante
não se tem uma total sensibilidade para a preservação da natureza.
As famílias foram muito atuantes, marcando sua
participação, levantando essa bandeira e entraram no ritmo da nossa dança.
O 3º ano C marca neste post seu ritmo, que pretende iluminar
o futuro para uma cultura de paz e preservação!
Esse post é um recorte da
visita à
exposição
Frida Kahlo conexões
entre mulheres surrealistas no México
no instituto Tomie Ohtake. Vale muito a pena sentir e perceber a força
da essência
feminina nessas fantásticas mulheres!
"Pensaram que eu era surrealista, mas nunca fui. Nunca pintei sonhos, apenas minha própria realidade"
Frida Kahlo
Realidade essa que nos deixa uma mensagem de força, vida e persistência de uma mulher que tinha tudo para passar despercebida pela história mundial,mas optou por ser uma artista de vanguarda, muito além do seu tempo. Após uma analise mais criteriosa de sua bibliografia fica fácil notar que suas atitudes não eram para agredir ou denegrir ninguém, mas sim para sentir a vida pulsando no colorido de suas vestes!
O post retrata todo o
carinho, atenção e cuidado que uma criança necessita para se transformar em um
adulto de bem com a vida! Esses sentimentos protetivos estão demonstrados nas
palavras das famílias de todas as crianças do 3º ano C .
c
O ato de reunir sentimentos positivos em um só lugar é no mínimo gratificante. Sentir o amor incondicional em cada mensagem renova a esperança, e nos faz acreditar em um futuro inserido na cultura de paz !
O ENCERRAMENTO DO PROJETO ÁGUA CONTOU COM UMA
LINDA VISITA AO JARDIM BOTÂNICO, ONDE TODA A TEORIA ESTUDADA SE MATERIALIZOU NO
COLORIDO VERDEJANTE DA MATA ATLÂNTICA, E FINALMENTE TODOS VIRAM DE PERTO A VIDA
BROTANDO ATRAVÉS DA NASCENTE DO RIACHO IPIRANGA!
Foi nítido observar a consolidação da aprendizagem
nas dependências do Jardim Botânico. O olhar atento e curioso do 3º ano C revelou
grande aquisição de conhecimento, observada nos relatos de cada um ao visitar
cada ponto do Jardim Botânico, o qual a sala fez uma grande pesquisa com longas
rodas de conversas, resultando um fechamento por grupo sobre um determinado
ponto do Jardim que está demonstrado no vídeo acima.
A perfeita comunhão com a natureza foi marcada por
uma corrida espontânea e MUITO inesperada de todos os alunos ao redor do Jardim
de Lineu; tanto é que a equipe de apoio ficou surpresa com a ação, voltando
seus olhares para a professora,
esperando sua ação. A mesma (eu) pediu que todas aguardassem sentadas na
escadaria do jardim, o retorno das crianças, que logo voltaram espontaneamente.
Peço licença para traduzir poeticamente essa corrida.
Ela marca o grande avanço no percurso de aprendizagem de cada um.
A equipe de apoio e professora acharam muito
engraçada essa ação, pois, é a aprendizagem nos surpreendendo se revelou em
contornos bem lúdicos que, vão arrancar sorrisos do coração quando recordamos
dessa linda corrida!
Agradecemos o 3º ano C por nos propiciar essa
deliciosa viagem!
ESSE POST É A CONCLUSÃO DOS TRABALHOS, EM FORMA DE
ENTREVISTA, REALIZADOS PELOS GRUPOS GUARDIÕES DA PIA, OS REGENERADOS VILÕES DO
DESPERDÍCIO, OS AMIGOS DEDOCHES DA NATUREZA, OS
MENINOS DO MANANCIAL E AS PODEROSAS DA LITERATURA. O GRUPO
BRINQUEDO DE CRIANÇA EM NOTÍCIA COMANDA ESSA CONCLUSÃO EM FORMA DE UM PROGRAMA
DE ENTREVISTAS.
TODOS SE DEDICARAM MUITO NA EXECUÇÃO DE TODAS AS
ETAPAS DO PROJETO, EXPLORANDO NOVOS CAMINHOS NO PERCURSO DE APRENDIZAGEM, DENTRO
DE UM FAZER PEDAGÓGICO QUE PRIORIZOU A LUDICIDADE COMO INSTRUMENTO PRINCIPAL NA
ELABORAÇÃO E AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS! A CONCLUSÃO FINAL SERÁ APÓS VISITA AO
JARDIM BOTÂNICO, AGENDADA PARA DIA 30 DESSE MÊS.
Nesse post foi registrado a rotina na escola, e cada aluno deixou seu recadinho para sua família, revelando o que até o momento foi significativo no seu percurso de aprendizagem utilizando a tecnologia na sala de aula. Esse video foi exibido na reunião de pais em 03.09.2015.
Na reunião todos puderam observar o ganho pedagógico na vida de cada um. A boa energia contaminou todos os presentes, transformando os mais puros sentimentos em ações diárias, para trilhar o mais belo e abastado futuro para todos e cada um!
ESSE POST COMPLETA A VERDADEIRA REGENERAÇÃO DOS TEMIDOS VILÕES DO DESPERDÍCIO, ONDE ESSAS LINDAS MENINAS PODEROSAS MOSTRARAM QUE A LITERATURA PODE TRANSFORMAR TUDO PARA MELHOR. A TURMA TRABALHOU COM A TRADUÇÃO DA MÚSICA DE MICHAEL JACKSON E ACHOU PERFEITA PARA COMPOR ESSA LINDA MAGIA!
Man in the mirror
Michael Jackson
Homem No Espelho
Eu vou fazer uma mudança
De uma vez em minha vida
Vai fazer muito bem
Vou fazer uma diferença
Vou fazer isso direito
Enquanto eu dobro a gola
Do meu casaco de inverno favorito
Este vento está golpeando minha mente
Eu vejo as crianças nas ruas
Sem o suficiente para comer
Quem sou eu para estar cego
Fingindo não perceber suas necessidades?
Um verão ignorado
Um gargalo de garrafa quebrada
E a alma de um homem
Eles seguem uns aos outros no vento, você sabe
Porque eles não tem pra onde ir
É por isto que eu quero que você saiba
Eu estou começando com o homem no espelho
Estou lhe pedindo que mude suas maneiras
E nenhuma mensagem poderia ser mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor
Olhe para si mesmo e faça essa mudança
Eu tenho sido vítima de um tipo de amor egoísta
Está na hora de eu compreender
Que tem gente em casa
Sem nenhum centavo para emprestar
Eu seria eu mesmo
Se fingisse que eles não estão sozinhos?
Um salgueiro profundamente arranhado
Alguém com o coração partido
E um sonho deixado para trás
Eles seguem o rumo do vento, você vê
Porque eles não tem lugar pra ficar
É por isso que estou começando comigo
Eu estou começando com o homem no espelho (oh!)
Estou lhe pedindo que mude suas maneiras (oh!)
E nenhuma mensagem poderia ser mais clara:
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor
Olhe para si mesmo e faça essa mudança
Eu estou começando com o homem no espelho (oh!)
Estou lhe pedindo que mude suas maneiras (oh!)
E nenhuma mensagem poderia ser mais clara
Se você quer fazer do mundo um lugar melhor
Olhe para si mesmo e faça essa mudança
Eu estou começando com o homem no espelho
(Homem no espelho - oh, sim!)
Estou lhe pedindo que mude seus modos (é melhor
mudar!)
E nenhuma mensagem poderia ser mais clara
(Se você quer fazer do mundo um lugar melhor)
(Olhe para si mesmo e faça a mudança)
(Você tem de fazer o bem, enquanto tem tempo)
(Porque quando você fecha seu coração)
(Você não pode fechar sua, sua mente!)
(Então você fecha sua mente!)
Aquele homem, aquele homem, aquele homem
Com o homem no espelho
(Homem do espelho, oh, sim!)
Aquele homem, aquele homem, aquele homem
Estou lhe exigindo que mude seus modos (é melhor
mudar!)
MAIS UMA PRODUÇÃO TEXTUAL COLETIVA, QUE REVELOU ALGUNS
TALENTOS AINDA NÃO EXPLORADOS! O TRABALHO EM GRUPO VEM SE FORTIFICANDO CADA VEZ MAIS E MELHOR . OS GRUPOS ESTÃO LEVANTANDO REFLEXÕES VALOROSAS SOBRE AS AÇÕES
HUMANAS EM NOSSO PLANETA, BEM DESCRITO NA LETRA DO RAP.
S.O.S MANANCIAL
SOMOS OS SOLDADOS
DA FONTE DA VIDA
NOSSA MISSÃO É ALERTAR
PARA A NATUREZA PRESERVAR!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
ECONOMIZAR É A SALVAÇÃO
PARA A VIDA CAMINHAR
E O FUTURO SE ALEGRAR
NA GRANDE RODA DA VIDA.
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
EU, TU, VÓS, ELES!
NESSA GRANDE CONJUGAÇÃO
VAMOS NOS UNIR
PARA O MANANCIAL SALVAR.
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
O MANANCIAL PEDE SOCORRO!
LETRA - 3º ANO C 2015-08-12
MELODIA – INSTRUMENTAL RAP AGRESSIVE (FL STUDIO 10)
USAMOS O RECURSO LÚDICO DOS DEDOCHES PARA DESPERTAR O PRAZER NAS REVISÕES TEXTUAIS.
ESSA PRODUÇÃO FOI INSPIRADA NAS LEITURAS DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS E A LENDA DA DANÇA DO ARCO-ÍRIS; FOI PRODUZIDA COLETIVAMENTE EM LOUSA, SENDO ESCRIBA A PROFESSORA.
COLOCAMOS ABAIXO O ROTEIRO POIS TIVEMOS UMA RUPTURA NO ÁUDIO.
ROTEIRO
AS AVENTURAS DE ROSINHA NO
PAÍS DA NATUREZA!
NARRADOR:
ESSA HISTÓRIA SE PASSA NO FUTURO NÃO MUITO DISTANTE, EM
2025, EM UMA CIDADE CONHECIDA COMO:
A HORA DA GOTA MÁGICA.
NELA MORA MUITA GENTE QUE SOBREVIVE COM MUITA DIFICULDADE,
POIS, VIVEM COM O POUQUISSIMA ÁGUA. ELA COMEÇOU A SUMIR COM MAIS INTENSIDADE HÁ
UNS 10 ANOS ATRAS, PORQUE MUITOS ACHARAM QUE ERA BOBAGEM USAR ÁGUA COM ECONOMIA
E DEIXAM ELA ESCORRER EXAGERADAMENTE PELAS TORNEIRAS ATÉ QUE...
HOJE ELA SÓ SAI DAS TORNEIRAS 1 VEZ POR MÊS E SOMENTE POR 1
HORA.
IMAGINE COMO DEVE SER HORRÍIVEL VIVER ASSIM!
E NESSA CIDADE VIVE UMA MENINA CHAMADA ROSINHA. ELA DESEJAVA
MUITO QUE TUDO FOSSE DIFERENTE, QUE SUA CIDADE TIVESSE MAIS VERDE, MAIS
ALIMENTOS, MAIS CHUVA E FELICIDADE. COISAS QUE SÓ A ÁGUA PODERIA TRAZER.
TODOS OS DIAS ELA OLHAVA PARA O HORIZONTE ESPERANDO QUE
ESSAS MÁGICAS GOTINHAS CAISSEM DO CÉU AOS MONTES.
EM UM DESSES DIAS ROSINHA FOI SURPREENDIDA POR UM FURAÇÃO, O
OLHO DO FURAÇÃO A LEVOU PARA OUTRO MUNDO E UMA LINDA AVENTURA COMEÇOU!
ROSINHA
-OS SERES HUMANOS SEMPRE FORAM TÃO ESPERTOS! COMO DEIXARAM
ISSO ACONTECER? AH! COMO EU QUERIA QUE TUDO FOSSE DIFERENTE...
-NOSSA QUE BARULHO É ESSE?
-UM FURAÇÃO
-SOCORRRRROOOOOOO!!!!!!
-PARA ONDE ESSE FURAÇÃO ME CARREGOU, QUE LUGAR É ESSE?
GIRAFA
- OLÁ ROSINHA TUDO BEM?
JACARÉ
- VOCÊ ESTÁ TONTA DE TANTO GIRAR DENTRO DO FURAÇÃO?
ROSINHA
-COMO POSSO ESTAR BEM? QUEM NÃO FICA TONTO DENTRO DE UM
FURAÇÃO? QUEM SÃO VOCÊS? QUE LUGAR É ESSE?
GIRAFA
-SE ACALME ROSINHA, VOCÊ ESTÁ ENTRE AMIGOS!
JACARÉ
SOMOS DA EQUIPE DE SEGURANÇA DO NOSSO PORTAL! VOCÊ ESTÁ NO
PAÍS DA NATUREZA!
GIRAFA
EM NOSSO PAÍS VIVEMOS PELA NATUREZA E DA NATUREZA! ESCUTE
NOSSOS AMIGOS!
ROSINHA
EIIH! ESPEREM ONDE VOCÊS VÃO?
QUE ANIMAIS ESTRANHOS! MAL ACABARAM DE FALAR E DESAPARECERAM....
URSO
- NÃO SOMOS ESTRANHOS NÃO, MENININHA! A DONA GIRAFA E O SEU
JACARÉ VOLTARAM PARA SEUS POSTOS DE TRABALHO, ELES CUIDAM PARA QUE NINGUÉM ENTRE EM NOSSO PAÍS SEM SER
CONVIDADO.
ROSINHA
- CONVIDADO? COMO ASSSIM?
HIPOPÓTAMO
- SÓ É PERMITIDO A ENTRADA DE QUEM RESPEITA A LEI DA
NATUREZA!
ROSINHA
COMO É ESSA LEI?
FORAM EMBORA DE NOVO....
MACACO
- ROSINHA, LINDA MENININHA! ELES TAMBÉM VOLTARAM AO
TRABALHO, POIS SE ALGO ESCAPAR DOS PRIMEIRO POSTO, A DUPLA PESO PESADO ENTRA EM
AÇÃO!
ROSINHA
-QUE AÇÃO É ESSA?
ELEFANTE
-ALERTAR QUE EM NOSSO PAÍS É TERMINANTEMENTE PROIBIDO
ARRANCAR DA NATUREZA QUALQUER COISA, ATÉ MESMO UMA SIMPLES FOLHINHA SE NÃO FOR
PARA SACIAR A SEDE OU A FOME.
ROSINHA
-QUER DIZER QUE VOCÊS NÃO CORTAM AS ÁRVORES PARA FAZER
MÓVEIS E UTENSÍLIOS?
MACACO
-NÃO ROSINHA! REAPROVEITAMOS TUDO O QUE ESTÁ A NOSSA VOLTA.
ELEFANTE
-QUANDO UMA ÁRVORE FICA VELHA E CAI, É NESSE MOMENTO QUE APROVEITAMOS SUA MADEIRA.
ROSINHA
-E COMO VOCÊS CONSTROEM SUAS CASAS?
MACACO
-HORA ROSINHA! A NATUREZA JÁ NOS DEU DE PRESENTE PRONTINHA.
ELEFANTE
- TEMOS QUE IR ! VAMOS, VAMOS MACACO!
ZEBRA
- NOSSAS CASAS SÃO AS LINDAS CAVERNAS! Ah! VEJO QUE VOCÊ
TAMBÉM GOSTA DE ANDAR NA MODA, COMO EU, ROSINHA?
ROSINHA
-CAVERNAS, ENTENDI! SEMPRE GOSTO DE ME ARRUMAR MESMO DONA
ZEBRA
ZEBRA
-SEMPRE PREFERIMOS REALÇAR NOSSA BELEZA COM O QUE TEMOS. E SEMPRE DÁ CERTO.
ROSINHA
-NÓS HUMANOS PRECISAMOS DE VÁRIAS COISAS PARA FICARMOS
SEMPRE BELOS!
ONÇA
- TOLICES! ROSINHA! VOCÊS SÃO MUITO BELOS COMO NÓS, NÃO PRECISAM
DE TANTOS ENFEITES ASSIM. É SÓ DEIXAR A BELEZA BROTAR DO CORAÇÃO!
ZEBRA
-VAMOS DONA ONÇA, AINDA TEMOS MUITA BELEZA PARA ESPALHAR POR
ESSES CAMPOS.
LEÃO
-ROSINHA VOCÊ ENTENDEU O QUE ACONTECEU COM O SEU POVO A 10
ANOS ATRÁS?
ROSINHA
-COMO ASSIM? SR. LEÃO?
LEÃO
- TODOS FICARAM SÓ PENSANDO EM SATISFAZER SEUS DESEJOS E
ESQUECERAM DE CUIDAR DE QUEM LHES DA DE TUDO. NOSSA QUERIDA MÃE NATUREZA!
ROSINHA
-VERDADE! SR.LEÃO. PENA QUE AGORA NÃO DÁ PARA VOLTAR ATRÁS.
ÁGUIA
- COM O SEU AMOR VERDADEIRO PELA NATUREZA ROSINHA, VOCÊ É
CAPAZ DE TRANSFORMAR TUDO ISSO!
ROSINHA
-COMO DONA ÁGUIA? SE NÃO TEMOS MAIS ÁGUA PARA QUASE NADA?
ÁGUIA
- VOU TE LEVAR PARA UM VOO AO PASSADO E VOCÊ CONTARÁ PARA
TODOS O QUE IRÁ ACONTECER NO FUTURO, SE NÃO USAREM A ÁGUA COM MUITA ECONOMIA.
ROSINHA
-ENTÃO VAMOS DEPRESSA DONA ÁGUIA, TEMOS MUITO TRABALHO!
NARRADOR
- ACHO QUE DEVEMOS FAZER COMO A NOSSA AMIGA ROSINHA. TEMOS QUE
FALAR COM TODOS PARA PRESERVAR E CUIDAR MAIS DA NOSSA MÃE NATUREZA!
-O NOSSO FUTURO ESTÁ NAS MÃOS DE TODOS, ENTÃO VAMOS USA-LAS
COM MUITA SABEDORIA!
- AGORA VOU ME DESPEDIR, PORQUE TENHO QUE IR FAZER MINHA
PARTE TAMBÉM!
Desnudar a história do mundo
através da arte é uma grata tarefa, pois, séculos de história são marcados nas
obras de cada artista, que, com uma sensibilidade ímpar nos emociona e nos faz
refletir sobre a vida!
O vídeo revela um pouco do trabalho de grupo realizado no cotidiano da sala
de aula, como a criatividade atuou dentro de níveis máximos de entrega, como a superação de obstáculos se fez presente no coletivo
bem como no individual!
O VÍDEO REVELA O PRODUTO FINAL DO TRABALHO DESENVOLVIDO POR UM GRUPO DE ALUNOS , O QUAL MONTOU UMA HISTORIA EM QUADRINHOS UTILIZANDO O PROGRAMA HAGÁQUÊ. DESDE OS PRIMEIROS MOMENTOS DE CRIAÇÃO ATÉ SUA CONCLUSÃO, PREVALECEU A CRIATIVIDADE DE CADA UM DOS COMPONENTE , CONSTRUINDO ASSIM UM NOVO APRENDIZADO, REVELADO NO LETRAMENTO E NA AUTO ESTIMA!
A alegria não chega apenas no encontro do
achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
Semestre
terminando e férias chegando! Nessa etapa do ano letivo todos professores e
alunos, necessitam de uma parada estratégica para renovar as energias, arejar a
mente, fazer tudo e nada ao mesmo tempo, quebrar a rotina, enfim se deixar
envolver pelo ócio, o qual é extremamente produtivo e energizante para quem
atua dentro da esfera escolar.
E
nessa atmosfera de contagem regressiva, temos aqueles momentos coletivos e/ou
individuais de avaliar e reavaliar as ações desenvolvidas, para nortear o
segundo semestre, o qual por muitas vezes trás a sensação de passar muito
rápido, não é mesmo? Então precisamos ser estratégicas para atingir tudo que
pretendemos desenvolver em nossas ações pedagógicas, mas voltando ao final do
semestre o compartilhamento de hoje é a reflexão sobre o andamento do projeto
escolar anual, o qual trouxe gratas surpresas pois, ao introduzir um programa
para desenvolver histórias em quadrinhos o Hagáquê, na
rotina da sala de aula, a ludicidade da ferramenta resultou em produtivas
surpresas.
Para
que nossos alunos avancem em seu percurso de aprendizagem, utilizamos uma
imensa gama de recursos, e em determinados momentos do processo não temos o
retorno desejado, mas não desistimos de buscar novos recursos. Nessas busca o
hagáquê se revelou um poderoso instrumento, pois transformou-se em uma produção
realizada por um grupo de alunos que, vem demonstrando uma rápida e veloz ascensão dentro do processo de letramento e
descobrindo novas possibilidades para no seu caminhar pela estrada da
aprendizagem que está recheada com milhares de aventuras!
QUANDO NOS
DEPARAMOS COM UM TEXTO JORNALISTICO QUE NOS REMETE PARA, NOVAS ELABORAÇÕES E
PESQUISAS, É PORQUE OS PROFISSIONAIS ENVOLVIDOS TIVERAM EXCELÊNCIA NA EXECUÇÃO!
Oportunizar recursos para que seu aluno tenha a possibilidade de ampliar seus conhecimentos é uma ação cotidiana da prática pedagógica, presente no planejamento, os recursos utilizados são variados e, sempre estão objetivando sucesso para a ação proposta. Por muitas vezes ou quase sempre o professor utiliza diversos recursos para um mesmo conteúdo para atingir a totalidade de seu público.
Sempre estamos buscando uma opinião, dica ou relato de algum colega no desenvolvimento de uma atividade proposta, não é mesmo? Digo isso porque em muitas vezes já vi colegas ou eu mesma ao passar pelos corredores da escola e, deparar com alguém falando como desenvolveu uma determinada atividade é irresistível, e fatalmente paramos para saber também.
Adoramos aprender! Creio que é por esse motivo que nunca largamos a escola, só trocamos de posição. Ah! E sempre estamos atentas e inscritas em uma formação continuada que enriquece nossa prática.
Falando em enriquecer, podemos utilizar o Google Earth/Maps como um recurso que com certeza trará uma magia no olhar de cada um dentro da sala de aula, trabalhando uma disciplina em especifico, uma atividade multidisciplinar ou dentro de um projeto escolar.
Essa ferramenta encantadora para os olhos está sendo utilizada pela minha turma no projeto anual que, trata do meio ambiente com a temática da água. Onde os alunos podem comparar as imagens atuais do manancial que abastece a cidade com imagens mais antigas para que, sua compreensão sobre a crise hídrica seja visionária para além das nossas janelas.
O VÍDEO MOSTRA O RESULTADO DAS AÇÕES DESSE GRUPO DE ALUNOS QUE BUSCOU A INSPIRAÇÃO NOS HERÓIS E HEROÍNAS PARA A CONSCIENTIZAÇÃO COLETIVA PARA ECONOMIA DE ÁGUA. O TEXTO FOI CONSTRUÍDO COLETIVAMENTE POR TODA A TURMA QUE A PARTIR DESSE MOMENTO ESTÃO DIARIAMENTE EM SUA ROTINA ESCOLAR PENSANDO E SUGERINDO AÇÕES PARA A PRESERVAÇÃO E ECONOMIA DE ÁGUA.
“Não é na
ciência que está a felicidade, mas na aquisição da ciência.”
Edgar Allan Poe
Antes de responder essa questão e teorizar
as questões que envolvem um projeto, abro um parêntese de emoções, nomeei assim
porque é notória a erupção vulcânica dos nossos sentimentos quando temos que
defini-lo no inicio de cada ano letivo, pois há uma gama de possibilidades que
passam pelos temas atuais até as notórias necessidades apontadas pela comunidade
escolar, como solucionar essa questão de tamanha diversidade? O mais correto que pode acontecer então, é a
votação, nem quero mencionar quando ele é imposto por instancias superiores,
voltando, muitas vezes o tema vencedor não é o que desejamos, o que fazer
então? Só vejo uma opção sensata, procurar algo dentro do tema que lhe pode
parecer interessante de ser desenvolvido com sua turma, nessa situação temos
que converter o sentimento de frustração para, determinação, e deixar nossa
versatilidade assumir o comando dos trabalhos, pois ela é extraída de uma
coletânea de experiências profissionais bem ou mal sucedidas em nossa
trajetória, isso não depende exclusivamente dos anos de efetivo exercício, mas do
constante exercício de resignificações em nossa pratica cotidiana.
A
versatilidade tem que ser intensificada, quando o projeto ou parte dele, não é
somente desenvolvido por sua turma, e você deve partilhar com um colega que,
não coaduna das mesmas intenções. Isso já me ocorreu. Não foi fácil, mas com
uma certa diplomacia tudo pode ser revertido de forma produtiva, pois como já
dizia Eurípedes “projetos conjuntos têm mais chance de
sucesso quando se beneficiam de ambos os lados.”
Então, após uma explanação tranquila das suas intenções e desejos sobre
o projeto podemos, nos aventurar pelos caminhos desenhos pelas etapas do
projeto, almejando benéficas surpresas até atingirmos o produto final.
A partir desse
momento vem à fase mais interessante, o planejamento, que nos permite
sonhar,desejar e ambicionar coisas possíveis e outras aparentemente impossíveis;
o charme de um projeto está exatamente nesse ponto, quebrar barreiras em
diversas instancias, iniciando-se pelas barreiras intimas e as expandido pela
comunidade escolar, sem deixar nenhum pensamento derrotista fortalecer as
barreiras. O máximo que podemos permitir é pegar um desvio, que provavelmente
nos mostrara também boas conclusões, dessa maneira poderemos projetar o nosso
perfil profissional dentro desse trabalho, tendo a certeza que o melhor ta por
vir.
Sabemos que a rotina é um fator que por
muitas vezes nos impede de termos uma formação continuada que desejamos, mas
quando nos propomos a aprender algo, por mais que seja apertada nossa rotina
conseguimos dar um jeitinho, não é mesmo? Quando me deparei com um curso sobre
tecnologia da informação voltada para educação, o qual se ajustava a minha louca
rotina propus-me o desafio. Logo de inicio percebi tratar-se de: Superação,
dedicação e vontade própria; para reter o que estava sendo ofertado, e ter a
possibilidade de aplicá-lo na minha rotina, pois já que sou adepta da máxima “tempo é produtividade” de maneira alguma o tempo dedicado a essa formação traria
prejuízos já que, havia decidido aumentar a minha apropriação das tecnologias
para a pratica pedagógica, o que levou
as horas dedicadas ao estudo individual um mergulho no conteúdo
programático, extraindo das teorias o
que “de verdade” pode contribuir para o fazer pedagógico, pois estamos
acostumadas a nos deparar com teorias
que não dialogam com a pratica, e quando somos levadas a executá-las, aja
didática para adaptar a realidade!
Bom! Vamos voltar para o empoderamento das
tecnologias na minha pratica; iniciou-se por leituras reflexivas dos diversos
autores apresentados. Fazendo um balanço dessas leituras de maneira mais
global, realizei e realizo uma estratégia que amplia o olhar. Acredito que para
fazer um juízo de valor não posso ficar somente com o olhar no recorte do texto
estudado, tenho que olhar além e saber
um pouco mais, lógico que isso vai demandar um pouco mais de tempo, mas garanto
que vale a pena saber mais sobre eles (autores) , obvio que não é possível ter esse olhar apurado com todos, elejo o qual
mais gostei e o que mais incomodou para realizar um olhar mais cuidadoso, e assim, muitas
vezes da para perceber intenções
implícitas dentro de um contexto, até para não ser injusta na analise do mesmo,
pois, acredito que a teoria tem que
dialogar com a pratica sempre, disso não abro mão, e nem fecho os olhos, deve
ser um vício da profissão. Enfim as questões teóricas tiveram esse movimento
que também contou com intervenções pontuais e valorosas da tutoria do curso.
Agora vem a parte mais excitante instalada
na minha rotina, a qual chamo carinhosamente de: ação investigativa e superação
de paradigmas, que ocasionaram uma mudança de postura que, contou com a
instigação, o incentivo e auxilio realizado pela tutoria.
A partir dessa postura, meu globo ocular se
tornou mais rápido e curioso para apropriar-me,e aprender a executar uma
diversidade de recursos tecnológicos disponíveis e de fácil acesso na web. Essa
experiência vem modificando minha pratica, trazendo segurança para planejar
aulas totalmente pautadas e executadas com as tecnologias da informação, posso concluir que o olhar para o meu planejamento se tornou digital.
Como montar uma rede
virtual de conhecimento na minha escola?
Algumas pessoas acham que foco significa
dizer sim para a coisa em que você irá se focar. Mas não é nada disso.
Significa dizer não às centenas de outras boas idéias que existem. Você precisa
selecionar cuidadosamente.
Destaquei esse pensamento de Steve Jobs porque creio que a educação no mundo do conhecimento deve ser cuidadosa e selecionar bem o foco, atingindo novos elementos cognitivos, na perspectiva do que deve ser a escola dessa sociedade. E para essa formação de escola, nós profissionais da educação devemos nos perceber nas diversas redes que a escola tem conexão, quero dizer, tudo que é do Humano reverbera na escola, e temos que trabalhar tranquilamente com o que surgir, pois as diversidades me parecem ser as entranhas da escola. E nesse emaranhado de redes, a escola assume uma posição que exige imparcialidade mas, certeza nos seus propósitos. E ao ler o texto de Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, (http://eproinfo. mec.gov.br/webfolio/Mod86886/unidade%201/tecnologiaNaEscola.pdf). Pus-me a pensar no espaço micro da escola, portanto, minha rede, a escola em que trabalho. Como essa unidade escolar entende o pensamento em rede? O que é Trabalho em rede?Como seus participantes se posicionam para a busca de soluções? Como otimizar as redes tecnológicas para todos os seus membros?
Mediante esses pensamentos, os quais em data oportuna serão compartilhados, provavelmente no HTPC, creio que minha rede deverá buscar sua maturidade e cuidadosamente selecionar entre diversas possibilidades, as quais estiverem de encontro com o seu perfil, para que, realmente aconteça o empoderamento do conhecimento oferecido no espaço virtual, porque nessa seleção de ações pedagógicas, cada membro vai se reconhecer contribuindo e aprendendo significativamente ,e com essa nova postura dentro da unidade escolar (Rede), surgirá novas posturas de cada um e de todos, as quais provavelmente mudará o jeito desses membros de: pensarem, agirem,sentirem e viver a educação escolar.
Não pensem que estou sendo utópica ou sonhadora,simplesmente estou me pautando pelas evoluções históricas de nossa educação. Talvez ainda tenham muitos céticos com relação ao aprendizado em rede nas escolas, mas quando nos permitimos arriscar boas surpresas podem ocorrer, e o receio que o novo trás se reverterá em novas metodologias, para esta escola que faz parte da sociedade do conhecimento.
O TESOURO DA COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO ACULTURANDO A ESCOLA
O CONVÍVIO COM OS HIPERTEXTOS
“Trabalhar
não é exclusivamente transformar um objeto ou situação em uma outra coisa, é
também transformar a si mesmo em e pelo trabalho. Em termos sociológicos, pode-se
dizer que o trabalho modifica a identidade do trabalhador, pois trabalhar não é
somente fazer alguma coisa, mas fazer alguma coisa de si mesmo, consigo mesmo.”
Tardif,
Maurice; Raymond, Danielle
Ao
ler um pouco mais sobe as tecnologias da comunicação e informação (TCI),
percebi sua imensidão de riquezas , portanto cabe, fazer esse juízo,
definindo-o como Tesouro, o qual encontro ao mergulho no assunto, atingindo bem
lá no fundo o verdadeiro sentido de suas letras. Ah! Como foi bom esse
mergulho, inspirando-me produtivamente, pois até usei sua sigla (TCI) para
compor o título da minha escrita.
Apropriar-se
dos hipertextos revaloriza nossos
conceitos, nos levando para uma criticidade mediadora entre, o “Eu” x o
profissional, que habitam dentro de cada um de nós. E é exatamente por esse motivo que coloquei a citação acima acreditando que, exercer
nossa profissão é bem isso mesmo, uma constate transformação que é basilar para
o conhecimento.
Estou
fazendo “algumas coisas” enquanto professora aprendiz que, estão resultando
elaborações que julgo serem muito positivas, pois estou iniciando um projeto
com meus alunos, para nos tornamos agentes ativos na utilização e produção de
tecnologias. Quando esse projeto estiver totalmente estruturado vou
compartilhar, mas já posso dizer que, a idéia inicial partir da minha maior
apropriação e convívio com os hipertextos que, revelou novas características da Profª Rosangela, aculturadas
por outras filosofias e outros olhares para a escola.
Tenho
convicção que muitos professores estão se beneficiando da TCI, as grandes questões são: Como expandi-las em
sua totalidade na instituição escolar? Que ações serão pertinentes desenvolver
em nossa escola? Como adequá-las nas diversas faixas etárias? Para que
realmente o aluno torne-se executor dessas ferramentas no ambiente escolar,
usando-as com a mesma naturalidade de um caderno.
Creio
que toda grande transformação começa por, mudanças em pequenas atitudes
individuais, então divulgo minhas experiências
na web, nos HTPC’s e em encontros educacionais, acho que todo tesouro deve ser
compartilhado, pois só assim sua beleza se tornará real. Então deixe seus
tesouros aparentes, divulgue-os, orgulhe-se, pois você, professor, é de fato,
precioso para a educação.
“Sua visão clareará apenas quando você conseguir olhar para seu próprio
coração. Aquele que vê o lado de fora, sonha; aquele que vê o lado de dentro,
desperta”.
Carl Gustav Jung
Considero
o currículo como coração da Educação, pois é ele quem determina o conteúdo e
fluxo do conhecimentos pensados e trabalhados pela escola, por ter uma
importância vital, é sempre motivo de debates, estudos, reflexões, avaliações,
reavaliações; pela minha visão romântica, faço uma comparação com
a função do coração humano, pois os dois são incansáveis na pulsão de vida, e
no caso do currículo, exerce uma função de oxigenação dos caminhos percorridos
pela escola, caminhos esses, todos demarcados pela sociedade do conhecimento.
O
currículo é um tema muito evidenciado dentro da escola, nos congressos
educacionais, por seus mantenedores públicos ou privados e pela sociedade como
um todo, a qual vem apontando o despreparo dos profissionais ingressantes no
mercado. E como possível causa, alguns elementos oponentes nessa trajetória, tais como: teoria x prática, acumulo de conhecimento x organização do mesmo,
condições ideais x reais; e essas possíveis causas não são tão recentes assim.
Em 2004 Ladislau Dowbor, discorre sobre tais indagações em uma entrevista
concedida à rede Vida, destaco a falta da prática (vivencia) do
estudante que ingressa no mercado de trabalho.
Mas
uma vez, volto a olhar para o currículo como um órgão vital, que para manter-se
saudável, precisa de nossos cuidados e devemos observá-lo de dentro para fora,
permitindo uma avaliação pessoal que se expanda para a escola com nossos pares,
repensando e ajustando o que for flexível, e o que não for, mas o coletivo
entender como necessário para esse aluno, é legitimo encaminhar as demandas para os respectivos
mantenedores, podendo assim vislumbrar que, o currículo do sonho desperte,
pulsando com vigor dentro desse fantástico ser chamada Educação.
O
que carregavam as normalistas? O que carregamos hoje?
Já
ouvi dizer que para reconhecer um professor dentre a multidão, existem dicas
bem interessantes. Separei duas delas que são bem contundentes ao meu ver.
Primeira dica observe as pessoas que portam junto com suas bolsas sacola
também, segunda, observe mais atentamente as que portarem mais de uma sacola ou
além da bolsa e da sacola também acomodar entre os braços pastas, livros e
cadernos, existe grande probabilidade dessa pessoa ser um professor. Ah! Como
gostamos de sacolas! Será que somos muito apegados ao conhecimento e por isso
fazemos questão de carregá-lo bem de pertinho? Ou, como nosso tempo é atrelado
ao cronômetro aproveitamos o caótico transito das grandes cidades para agilizar
uma leitura ou tarefa? Acredito que seja por essas duas possibilidades concomitantemente.
Em determinados momentos presenciei no transportes públicos, uma professora
corrigindo avaliações, outra fazendo recorte e eu como curiosa que sou,
espichei um pouco meus olhos e pude ver um plano de aula sobre a planificação
de um cubo, ficando fácil percebê-lo no recorte.
Hoje
já estamos mais “moderninhas”, pois a mais ou menos dois anos atrás uma
professora chegou chateada na escola relatando o furto de seu notbook, o qual
sempre carregava em uma sacola utilizando-o no percurso da escola dentro do
transporte público. Seu lamento maior era que nele estava o portifólio de seus
alunos.
Incrementamos
nossas sacolas com novos recursos tecnológicos, mas ainda continuamos carregando
sacolas fisicamente reais e outras tantas que não são fisicamente palpáveis,
mas que demanda uma boa carga energética. Vamos pegar uma delas? Escolhi a
sacola que carrega as questões históricas de nossa profissão, mas antes de
olhar seu conteúdo e já que entramos em fatos históricos. Vamos fazer uma
pequena observação. Em determinadas mudanças de comportamento humano ou novo
ciclo, surgem palavras ou frases chavões. Destaco nessa ultima década a palavra
multifuncional, pois tem um grande
apelo social para a conquista de sucesso e lucratividade e se apresenta
carregada de armadilhas sedutórias por de trás de suas letras, pois há de ter
muita vitalidade para superar e satisfazer uma sociedade volátil.
O
artigo “ As sereias do mundo eletrônico” dePaulo Blikstein e Marcelo Zuffo-2001 (http://www.blikstein.com/paulo/documents/books/BliksteinZuffo-MermaidsOfE-Teaching-OnlineEducation.pdf),fala das armadilhas da funcionalidade e seus meandros
dentro da instituição educacional. Falando em nossa instituição, voltemos a
nossa sacola histórica. Viajei até o inicio da minha vida acadêmica
deparando-me com uma ação muito comum das professoras na época. Era rotineiro
que elas realizassem “inspeções higiênicas”, verificando as madeixas para
prevenção e controle de piolhos, limpeza das unhas, orelhas e afins. Não estou
falando de um passado muito distante, apenas de quatro décadas na qual a
formação das professoras se dava através de um curso chamado de curso normal.
Fui alfabetizada pelas normalistas e dentre as funções do cargo essas
“inspeções” eram naturais dentro do regime que regulava o país na época.
Concluo
que, a multifuncionalidade na educação, deva ser tão antiga quanto a própria
profissão e cabe a nós professor de hoje fazermos uma “inspeção” em nossas
sacolas e de fato perceber o que pode estar excedente nessa bagagem.