A COMUNICAÇÃO ESCOLAR
Analisando a etimologia da palavra comunicação que deriva do verbo latim "communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum". Percebemos então que, quando se comunica alguma coisa a alguém essa coisa se torna comum a ambos, isto é, este ato está carregado de intencionalidade que espera um feedback, segundo Lucia Santaellla (2001, p. 20), um critério adicional para se definir comunicação é o de intencionalidade, definindo intenção como “atividade direcionada a um objetivo, envolvendo, portanto, a validação”. Vamos nos concentrar na palavra validação e perceber o seu peso nas comunicações entre pais e professores na escola pública, principalmente nos ensinos infantil e fundamental I, onde as relações são mais intrínsecas e intensas.
Ainda há efeitos devastadores cristalizados no inconsciente coletivo do universo educacional sobre as dificuldades de comunicação entre pais e professores, as quais provocam diversas situações que, em determinados momentos são desagradáveis, constrangedoras e muito desgastantes; criando momentos que poderiam ser facilmente evitados se, o professor analisar com maior atenção às palavras proferidas na comunicação de um fato não muito honroso de seu filho, pois de maneira geral ninguém se sente à vontade ouvindo críticas então, o professor pode respirar fundo para se distanciar um pouco dessa dinâmica tensa e, fazer o exercício de se colocar no lugar desse pai ou mãe e, realinhar seu discurso.
Ações simples como essa evita uma comunicação que faz qualquer um trumbicar! E a comunicação de professor e pais pode assumir contornos cada vez mais positivos e, ser um facilitador para ações conjuntas que, comungam com um único objetivo, o sucesso do percurso pedagógico dos alunos!
Bibliografia
SANTAELLA, Lucia. Comunicação e pesquisa: projetos para mestrado e doutorado. 1.ed. São Paulo: Hacker Editores, 2001