A educação
é um processo social, é desenvolvimento.
Não é a preparação para a vida, é a própria
vida.
John Dewey
Se a
educação é a própria vida, a escola não deve alimentar nenhum tipo de pudor e,
trabalhar todas as questões que envolvem a vida dos estudantes. Principalmente
para quem trabalha com o nativo digital que tem a informação chegando muito
rápido e precisa atuar com censo crítico para selecioná-las, escolher e fazer
juízo de valor. Para que isso ocorra de forma natural e tranquila o papel do
professor é de fundamental importância, nas reflexões didáticas devemos
perceber que, elas nunca são neutras e nem individuais, elas estão dentro das
relações sociais que visam os interesses gerais do Ser Humanos, que englobam as
esferas sociais, culturais e políticas.
Vamos
retroceder um pouco no discurso digital e levar o juízo de valor para, o uso da
TV na sala de aula, como foi e como é? Essa questão foi levantada após observar
cada detalhe da entrevista da professora Maria Elizabeth Almeida que: levanta o
não apropriamento da escola na utilização da TV. Levando-me a uma reflexão pelo
tempo, a escola que frequentei até a escola que atuo.
Não
tenho lembranças de meus professores do ensino fundamental II ou Médio trazendo
programas jornalísticos de diferentes redes, para analise da linha editorial.
Usamos a TV para ver filmes e era um grande acontecimento!
Agora
como docente fazendo um passeio pelos mais de 20 anos no magistério, percebo um
certo pré-conceito em sua utilização. Ela é alvo de críticas, mas, com pouco
debate! Será que a escola propiciou e propicia diversos momentos para que os
alunos elaborem consistente juízo de
valor? E o professor tem uma formação que lhe possibilita essa intervenção? E
hoje na Era digital como usamos?
Vamos
pegar a ultima pergunta para uma pequena analise; levantadas questões de
infra-estrutura até o efetivo manuseio:
1)
Temos aparelhos de TV suficientes na
escola?
2)
O
professor tem acesso facilitado?
3)
Todos os professores sabem utilizar seus
recursos?
4) Ela
(TV) está nos momentos de planejamento coletivo?
5)
A coordenação pedagógica trás sugestões?
6)
Na falta de conexão (Internet)
selecionamos material de diversas disciplinas para ser utilizado com pendrive?
7)
Quais são os recursos facilitadores desse
áudio visual?
8)
Como aliamos o recurso com as outras
estratégias didáticas?
Mediante
essas indagações de acordo com a realidade de cada escola ou rede de ensino,
podemos começar a traçar possíveis soluções para tornar nossas aulas mais
atraentes para os nativos digitais. Para essa reflexão o texto Situando o uso da mídia em contextos educacionais de Maria Cecília Martinsi é um facilitador.
Também
para contribuir a leitura do texto de José Manuel Moran Tecnologias de comunicação e interação, nos faz refletir sobre as modificações de tempo e
espaço.
Temos
muito que refletir!
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