VOZES FEMININAS

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

TV! ERA UMA VEZ OU SOMENTE UMA VEZ!


A educação é um processo social, é desenvolvimento.
 Não é a preparação para a vida, é a própria vida.
John Dewey

Se a educação é a própria vida, a escola não deve alimentar nenhum tipo de pudor e, trabalhar todas as questões que envolvem a vida dos estudantes. Principalmente para quem trabalha com o nativo digital que tem a informação chegando muito rápido e precisa atuar com censo crítico para selecioná-las, escolher e fazer juízo de valor. Para que isso ocorra de forma natural e tranquila o papel do professor é de fundamental importância, nas reflexões didáticas devemos perceber que, elas nunca são neutras e nem individuais, elas estão dentro das relações sociais que visam os interesses gerais do Ser Humanos, que englobam as esferas sociais, culturais e políticas.


Vamos retroceder um pouco no discurso digital e levar o juízo de valor para, o uso da TV na sala de aula, como foi e como é? Essa questão foi levantada após observar cada detalhe da entrevista da professora Maria Elizabeth Almeida  que: levanta o não apropriamento da escola na utilização da TV. Levando-me a uma reflexão pelo tempo, a escola que frequentei até a escola que atuo.
Não tenho lembranças de meus professores do ensino fundamental II ou Médio trazendo programas jornalísticos de diferentes redes, para analise da linha editorial. Usamos a TV para ver filmes e era um grande acontecimento!
Agora como docente fazendo um passeio pelos mais de 20 anos no magistério, percebo um certo pré-conceito em sua utilização. Ela é alvo de críticas, mas, com pouco debate! Será que a escola propiciou e propicia diversos momentos para que os alunos elaborem consistente  juízo de valor? E o professor tem uma formação que lhe possibilita essa intervenção? E hoje na Era digital como usamos?
Vamos pegar a ultima pergunta para uma pequena analise; levantadas questões de infra-estrutura até o efetivo manuseio:
1)    Temos aparelhos de TV suficientes na escola?
2)    O professor tem acesso facilitado?
3)   Todos os professores sabem utilizar seus recursos?
4)  Ela (TV) está nos momentos de planejamento coletivo?
5)   A coordenação pedagógica trás sugestões?
6)   Na falta de conexão (Internet) selecionamos material de diversas disciplinas para ser utilizado com pendrive?
7)   Quais são os recursos facilitadores desse áudio visual?
8)   Como aliamos o recurso com as outras estratégias didáticas?
Mediante essas indagações de acordo com a realidade de cada escola ou rede de ensino, podemos começar a traçar possíveis soluções para tornar nossas aulas mais atraentes para os nativos digitais. Para essa reflexão o texto  Situando o uso da mídia em contextos educacionais de Maria Cecília Martinsi é um facilitador.
Também para contribuir a leitura do texto de José Manuel Moran Tecnologias de comunicação e interação, nos faz refletir sobre as modificações de tempo e espaço.
Temos muito que refletir!





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