VOZES FEMININAS

terça-feira, 29 de novembro de 2016

PROJETO BEM ME QUER ETAPA FINAL!!!


RELATÓRIO DA SALA

A turma do 5º ano D termina o ano letivo de 2016 com  29 alunos sendo 17 meninos e 12 meninas. Logo no inicio do primeiro trimestre analisando o perfil da turma notou-se uma enorme intolerância nas relações com o outro, mediante a situação que, impedia o bom andamento das aulas a professora abriu um grande debate para solução de problemas, o qual resultou no projeto anual batizado pelos alunos de “Bem me quer”.


Dentro do projeto foram trabalhadas diversas questões e a interdisciplinaridade dos conteúdos para o ano do ciclo.  Cada etapa estava intrinsecamente ligada às necessidades levantadas pelo grupo e as demandas ocorridas no processo da seguinte maneira:
1)                        Na primeira etapa realização de dinâmicas e sensibilizações objetivando a percepção do outro (os pais também vivenciaram esta etapa);
2)                         A segunda etapa trabalhava os diversos sentimentos e desejos da pré-adolescência e como lidar com eles;
3)                        Na terceira etapa contamos com a ajuda de figuras humanas que receberam o prêmio Nobel da paz para trabalhar o altruísmo;
4)                        A quarta etapa propiciou momentos de autoavaliação e resolução de desentendimentos anteriores;
5)                        Já na quinta etapa a proposta foi de ampliar o olhar e rever toda a construção através de um mapa conceitual;
6)                        A concretização das questões absorvidas no projeto, foram executadas na sexta etapa que, propiciou momentos de compartilhamento do projeto para os demais alunos das outras salas, bem como a comunidade escolar;
7)                        Na sétima e última etapa a proposta concentrou-se em ampliar a visão e analisar dados gráficos sobre diversos tipos de violência e suas consequências.
Ressaltamos que as questões que envolvem a Língua Portuguesa tiveram destaque em todas as etapas do projeto, pois, eram realizados debates e seminários que elevaram o nível de oralidade e discurso de todos, as produções elaborativas escritas eram constantes sendo individuais e em grupo exigindo de cada um e todos uma constante revisão de textos a fim de aperfeiçoar as estratégias discursivas.
Nas questões que envolveram a matemática a proposta partiu de mapas conceituais e analises de gráficos de situações reais que, colaboraram para um entendimento mais amplo desse portador, demonstradas na última avaliação de matemática do trimestre.
Em história e geografia a percepção de mundo foi ampliada a partir de pesquisas que envolveram os premiados pelo Nobel da Paz, e os ensinamentos da mitologia grega.
Em ciências foram explorados as reações biológicas causadas em momentos de conflitos, e seu contraditório.
Conforme relatado no primeiro conselho de classe do corrente onde observamos que a turma tinha muita clareza dos direitos, mas, uma enorme desídia com os deveres, observamos que a desídia diminuiu fazendo com que muitos reconheçam seus deveres e uma pequena parcela ainda reluta com essas questões.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

TV! ERA UMA VEZ OU SOMENTE UMA VEZ!


A educação é um processo social, é desenvolvimento.
 Não é a preparação para a vida, é a própria vida.
John Dewey

Se a educação é a própria vida, a escola não deve alimentar nenhum tipo de pudor e, trabalhar todas as questões que envolvem a vida dos estudantes. Principalmente para quem trabalha com o nativo digital que tem a informação chegando muito rápido e precisa atuar com censo crítico para selecioná-las, escolher e fazer juízo de valor. Para que isso ocorra de forma natural e tranquila o papel do professor é de fundamental importância, nas reflexões didáticas devemos perceber que, elas nunca são neutras e nem individuais, elas estão dentro das relações sociais que visam os interesses gerais do Ser Humanos, que englobam as esferas sociais, culturais e políticas.


Vamos retroceder um pouco no discurso digital e levar o juízo de valor para, o uso da TV na sala de aula, como foi e como é? Essa questão foi levantada após observar cada detalhe da entrevista da professora Maria Elizabeth Almeida  que: levanta o não apropriamento da escola na utilização da TV. Levando-me a uma reflexão pelo tempo, a escola que frequentei até a escola que atuo.
Não tenho lembranças de meus professores do ensino fundamental II ou Médio trazendo programas jornalísticos de diferentes redes, para analise da linha editorial. Usamos a TV para ver filmes e era um grande acontecimento!
Agora como docente fazendo um passeio pelos mais de 20 anos no magistério, percebo um certo pré-conceito em sua utilização. Ela é alvo de críticas, mas, com pouco debate! Será que a escola propiciou e propicia diversos momentos para que os alunos elaborem consistente  juízo de valor? E o professor tem uma formação que lhe possibilita essa intervenção? E hoje na Era digital como usamos?
Vamos pegar a ultima pergunta para uma pequena analise; levantadas questões de infra-estrutura até o efetivo manuseio:
1)    Temos aparelhos de TV suficientes na escola?
2)    O professor tem acesso facilitado?
3)   Todos os professores sabem utilizar seus recursos?
4)  Ela (TV) está nos momentos de planejamento coletivo?
5)   A coordenação pedagógica trás sugestões?
6)   Na falta de conexão (Internet) selecionamos material de diversas disciplinas para ser utilizado com pendrive?
7)   Quais são os recursos facilitadores desse áudio visual?
8)   Como aliamos o recurso com as outras estratégias didáticas?
Mediante essas indagações de acordo com a realidade de cada escola ou rede de ensino, podemos começar a traçar possíveis soluções para tornar nossas aulas mais atraentes para os nativos digitais. Para essa reflexão o texto  Situando o uso da mídia em contextos educacionais de Maria Cecília Martinsi é um facilitador.
Também para contribuir a leitura do texto de José Manuel Moran Tecnologias de comunicação e interação, nos faz refletir sobre as modificações de tempo e espaço.
Temos muito que refletir!





sexta-feira, 4 de novembro de 2016

PROJETO POE - O GATO PRETO

 A MENTE APRISIONADA

AS ARMADILHAS DO UNIVERSO MENTAL!


NOSSA MENTE DESDE OS MAIS REMOTOS TEMPOS DESPERTA CURIOSIDADES, MUITO ESTUDOS, SURPRESAS, INDIGNAÇÕES E INDAGAÇÕES. NOSSO GRANDE MESTRE DO SUSPENSE EDGAR ALLAN POE, REVELA EM SEU CONTO "O GATO PRETO" AS AFLIÇÕES DA PERSONAGEM NAS SUAS ANGUSTIAS E PERTUBAÇÕES, FAZENDO COM QUE O LEITOR SINTA TODA A COMPLEXIDADE DESSA MENTE APRISIONADA.

PARA A LEITURA DESSE CONTO ANTES DE USAR AS ESTRATÉGIAS DE LEITURA, FOI PROPOSTO PARA A TURMA UMA PESQUISA SOBRE " CURIOSIDADES DA MENTE HUMANA", PARA DEBATE, O QUAL, TEVE UMA ABORDAGEM DIVERSIFICADA E MUITO PRODUTIVA. 

NAS PESQUISAS APARECERAM DUAS QUE ABORDAVAM OS DISTÚRBIOS MENTAIS E, EM SUAS EXPLANAÇÕES OCORREU  MUITAS COLABORAÇÕES, RELATOS E QUESTIONAMENTOS, TRAZENDO UM CLIMA PROPÍCIO PARA A POSTERIOR LEITURA.

Após a leitura a conversa foi direcionada para os costumes da Idade Média, pois, a questão sobre o emparedamento gerou muita curiosidade e inquietações .O sepultamento ou o emparedamento de indivíduos vivos, advindo como consequência a morte imediata ou prolongando-se a vida dos mesmos com o fornecimento externo de ar e de víveres, está documentado nas práticas sociais e religiosas históricas como forma de punição ou de execução; como parte integrante de um ritual funerário solene; como forma de sacrifício propiciatório. O propósito punitivo do emparedamento é, porventura, o mais conhecido entre as fontes do mundo antigo grego e romano: em Roma, as virgens vestais que quebravam o voto de castidade eram enterradas viva. Do ponto de vista das ciências das religiões, o emparedamento, tal como a inumação, ocorre dentro da interpretação da morte e do lugar do corpo neste contexto, e, consequentemente, dentro de uma linguagem religiosa que, pelo ritual, mimetiza, interpreta ou interfere com um sistema consolidado de crenças acerca da vida e da morte. O livro Luz sobre a Idade Média pode ajudar a entender mais para um debate aprofundado sobre o assunto. O debate da turma em questão, propôs uma maior leveza pertinente à faixa etária. 

Outro conto de Poe com um grande contexto histórico é O poço e o Pêndulo que retrata a inquisição.  

Projeto de Leitura com esse grande mestre literário certamente trás gratas surpresas e muitas elaborações! 


quarta-feira, 2 de novembro de 2016

O MISTÉRIO DA ARTE


O ARTISTA QUE ESQUECEU DO MUNDO À SUA VOLTA!

O RETRATO OVAL DE EDGAR ALLAN POE

 NESTE CONTO FORAM USADAS AS ESTRATÉGIAS DO CONTO ANTERIOR ACRESCIDA DE UMA PITADA DE ARTE, PARA QUE CADA ALUNO PRODUZISSE A SUA EXPRESSÃO, DA BELEZA HUMANA!

O CONTO POSSIBILITOU UMA AMPLA VARIAÇÃO DE HIPÓTESES, POIS O AUTOR PERMITE QUE OS LEITORES CRIEM DENTRO DAS SITUAÇÕES DEMONSTRADAS. TAMBÉM AMPLIOU UM RICO DEBATE SOBRE AS QUESTÕES QUE ENVOLVEM OS PADRÕES DE BELEZA.
O RETRATO OVAL TEM UMA RIQUEZA DE DETALHES QUE PODE SER EXPLORADO NO TRABALHADO PEDAGÓGICO EM DIVERSAS VERTENTES!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

PROJETO DE LEITURA POE





EDGAR ALLAN POE - ELEVANDO A CRIATIVIDADE

PROJETO DE LEITURA - 5º ANO D

OS ASSASSINATOS DA RUA MORGUE

Continuando o compartilhamento do projeto, o referido conto trouxe diversas surpresas para todos. O desfecho fez com que a turma percebesse com maior intensidade a mente brilhante de Poe.
Acesse o link para escutar o conto:

Todas as etapas de leitura do conto foram desenvolvidas com recursos diferenciados para aproximar o autor da realidade dos alunos, objetivando uma apropriação consistente nos recursos usados por Poe.