VOZES FEMININAS

domingo, 17 de maio de 2015

A ESCOLA E SEUS PROJETOS


Como se projetar para realizar um bom trabalho?

“Não é na ciência que está a felicidade, mas na aquisição da ciência.”
Edgar Allan Poe

Antes de responder essa questão e teorizar as questões que envolvem um projeto, abro um parêntese de emoções, nomeei assim porque é notória a erupção vulcânica dos nossos sentimentos quando temos que defini-lo no inicio de cada ano letivo, pois há uma gama de possibilidades que passam pelos temas atuais até as notórias necessidades apontadas pela comunidade escolar, como solucionar essa questão de tamanha diversidade?  O mais correto que pode acontecer então, é a votação, nem quero mencionar quando ele é imposto por instancias superiores, voltando, muitas vezes o tema vencedor não é o que desejamos, o que fazer então? Só vejo uma opção sensata, procurar algo dentro do tema que lhe pode parecer interessante de ser desenvolvido com sua turma, nessa situação temos que converter o sentimento de frustração para, determinação, e deixar nossa versatilidade assumir o comando dos trabalhos, pois ela é extraída de uma coletânea de experiências profissionais bem ou mal sucedidas em nossa trajetória, isso não depende exclusivamente dos anos de efetivo exercício, mas do constante exercício de  resignificações  em nossa pratica cotidiana.
A versatilidade tem que ser intensificada, quando o projeto ou parte dele, não é somente desenvolvido por sua turma, e você deve partilhar com um colega que, não coaduna das mesmas intenções. Isso já me ocorreu. Não foi fácil, mas com uma certa diplomacia tudo pode ser revertido de forma produtiva, pois como já dizia Eurípedes “projetos conjuntos têm mais chance de sucesso quando se beneficiam de ambos os lados.”  Então, após uma explanação tranquila das suas intenções e desejos sobre o projeto podemos, nos aventurar pelos caminhos desenhos pelas etapas do projeto, almejando benéficas surpresas até atingirmos o produto final.
A partir desse momento vem à fase mais interessante, o planejamento, que nos permite sonhar,desejar e ambicionar coisas possíveis e outras aparentemente impossíveis; o charme de um projeto está exatamente nesse ponto, quebrar barreiras em diversas instancias, iniciando-se pelas barreiras intimas e as expandido pela comunidade escolar, sem deixar nenhum pensamento derrotista fortalecer as barreiras. O máximo que podemos permitir é pegar um desvio, que provavelmente nos mostrara também boas conclusões, dessa maneira poderemos projetar o nosso perfil profissional dentro desse trabalho, tendo a certeza que o melhor ta por vir.  
  

    

sexta-feira, 15 de maio de 2015

O EMPODERAMENTO DO OLHAR DIGITAL

A APROPRIAÇÃO DAS TECNOLOGIAS NA ROTINA
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Sabemos que a rotina é um fator que por muitas vezes nos impede de termos uma formação continuada que desejamos, mas quando nos propomos a aprender algo, por mais que seja apertada nossa rotina conseguimos dar um jeitinho, não é mesmo? Quando me deparei com um curso sobre tecnologia da informação voltada para educação, o qual se ajustava a minha louca rotina propus-me o desafio. Logo de inicio percebi tratar-se de: Superação, dedicação e vontade própria; para reter o que estava sendo ofertado, e ter a possibilidade de aplicá-lo na minha rotina, pois já que sou adepta da máxima  “tempo é produtividade”   de maneira alguma  o tempo dedicado a essa formação traria prejuízos já que, havia decidido aumentar a minha apropriação das tecnologias para  a pratica pedagógica, o que levou as horas dedicadas ao estudo individual um mergulho no conteúdo programático,  extraindo das teorias o que “de verdade” pode contribuir para o fazer pedagógico, pois estamos acostumadas a  nos deparar com teorias que não dialogam com a pratica, e quando somos levadas a executá-las, aja didática para adaptar a realidade!
Bom! Vamos voltar para o empoderamento das tecnologias na minha pratica; iniciou-se por leituras reflexivas dos diversos autores apresentados. Fazendo um balanço dessas leituras de maneira mais global, realizei e realizo uma estratégia que amplia o olhar. Acredito que para fazer um juízo de valor não posso ficar somente com o olhar no recorte do texto estudado, tenho que olhar além  e saber um pouco mais, lógico que isso vai demandar um pouco mais de tempo, mas garanto que vale a pena saber mais sobre eles (autores) , obvio que não é possível ter  esse olhar apurado com todos, elejo o qual mais gostei e o que mais incomodou para realizar  um olhar mais cuidadoso, e assim, muitas vezes da para perceber  intenções implícitas dentro de um contexto, até para não ser injusta na analise do mesmo, pois, acredito que a teoria  tem que dialogar com a pratica sempre, disso não abro mão, e nem fecho os olhos, deve ser um vício da profissão. Enfim as questões teóricas tiveram esse movimento que também contou com intervenções pontuais e valorosas da tutoria do curso.
Agora vem a parte mais excitante instalada na minha rotina, a qual chamo carinhosamente de: ação investigativa e superação de paradigmas, que ocasionaram uma mudança de postura que, contou com a instigação, o incentivo e auxilio realizado pela tutoria.
A partir dessa postura, meu globo ocular se tornou mais rápido e curioso para apropriar-me,e aprender a executar uma diversidade de recursos tecnológicos disponíveis e de fácil acesso na web. Essa experiência vem modificando minha pratica, trazendo segurança para planejar aulas totalmente pautadas e executadas com as tecnologias da informação, posso concluir  que o olhar para o meu planejamento se tornou digital.