A fase inicial do projeto teve como
objetivo demonstrar para a turma de
maneira lúdica que podemos resolver muitas indagações através da leitura,
fazendo uma parceria frutífera com a prática. Ela (a leitura) passou a ter uma
dimensão livre dentro do espaço escolar!
"O vivo estímulo da curiosidade provoca tentativas que, se têm
êxito positivo ou são encorajadas por outros, levam ao hábito de pensar. Deve-se
agir sobre a mente das crianças com elementos tirados da realidade e não com
regras abstratas, e se deve ensinar mais com a ajuda de objetos do que de
palavras".
Pestalozzi
(apud Manacorda 1989, p. 264)
Embasada
pela citação acima toda as estratégias pedagógicas tiveram um caráter bem
pratico. A exploração da biodiversidade existente na escola teve contornos bem
vivos e reais, para ampliar a assimilação dos conteúdos já trabalhados com
vídeos da National Geographic, leituras da revista ciências hoje e os debates.
As
crianças definiram seu foco de
observação e, depois das equipes montadas fizeram seu passeio pelas
dependências da escola com um olhar cientifico, pois, a comanda se concentrava em
perceber os seres vivos e suas características, para posteriormente fazer um
relatório. Com suas lupas e mentes
curiosas todos foram à procura de detalhes ainda não revelados, incorporando
assim uma postura mais investigativa ensina por Sherlock Holmes.
Registrando
e observado a exploração da turma nesse momento, ficou muito nítido a
correlação que muitos fizeram da exploração literária com a exploração prática,
revelando um relatório coletivo com riqueza de detalhes e fascínio pelo novo.
Um
aluno fez a seguinte observação: " Na escola o que tem mais de seres vivos
são as pessoas!" Essa observação fez um link com a leitura da Teoria do
DNA, que foi finalizada com uma atividade lúdica " Juntos e misturados: trocando
a minha cabeça pela sua, será que dá?!" A suavidade da atividade auxiliou
na elaboração do tema que tem caráter
subjetivo.
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